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Rodolfo Landim, Presidente do Flamengo, tenta aproximação com Caixa Econômica Federal

O banco estatal deve retomar no governo Lula seus investimentos no futebol que foram interrompidos em 2019
Reprodução: Flickr Flamengo
Reprodução: Flickr Flamengo

Rodolfo Landim, atual presidente do Flamengo, esteve presente na cerimônia de posse de Carlos Vieira, presidente da Caixa. Existe a possibilidade do banco estatal retomar os investimentos em patrocínios esportivos durante o governo de Lula.

Em agosto, a Caixa e as Loterias Caixa fecharam uma parceria com o esporte olímpico e paralímpico do Brasil, o investimento é de mais de R$68,3 milhões em patrocínios.

Houve também um acordo com a Liga Nacional de Basquete para o patrocínio da temporada 2023/2024 do NBB, que passará a ser chamado de NBB Caixa. O acordo prevê um investimento de R$9,3 milhões, com vigência de outubro de 2023 a setembro de 2024. Além disso, marca o retorno da parceria que esteve em vigor entre 2016 e 2019.

“Se for rentável para a Caixa, vamos fazer. O Flamengo é um expoente do esporte brasileiro. Podemos fazer uma PPP (parceria público-privada), por exemplo, mas preciso entender melhor o projeto. Um negócio privado é sempre bem-vindo se for bom para a Caixa”, declarou Carlos Vieira, em entrevista ao jornal “O Globo”, sobre a construção do estádio do Flamengo.

Antes mesmo da posse de Carlos Vieira, o Flamengo já iria iniciar as negociações com o Governo Federal para a construção de seu estádio. A proposta é erguer a arena no terreno do antigo Gasômetro, localizado na zona portuária do Rio de Janeiro.

Com a chegada de Carlos Vieira, espera-se que as negociações entre Flamengo e Governo Federal se intensifiquem. O clube carioca designou um profissional exclusivo para conduzir o assunto: Marcos Bodin, empresário com vínculos no mercado de capitais.

A mudança na administração do Governo Federal trouxe alterações na abordagem em relação às empresas estatais. Algumas dessas empresas foram incluídas no plano de privatização do ex-ministro da Economia, Paulo Guedes.  

Entre 2012 e 2018, a Caixa patrocinou 35 equipes, destinando cerca de R$723,9 milhões. Em 2019, optou por não renovar acordos com os clubes de futebol. No último ano de patrocínios ativos, os gastos da empresa com os times foram de R$127,8 milhões.  

Observa-se atualmente uma tendência de retomada dos patrocínios nessa área. As empresas públicas ou de economia mista do Governo Federal historicamente desempenharam um papel relevante nesse setor, apoiando entidades esportivas, atletas individuais e eventos em todo o país. Alguns desses contratos, no entanto, havia certas controvérsias, como os patrocínios da Caixa a clubes profissionais de futebol. 

Há uma expectativa em Brasilia de que a Caixa invista cada vez mais no esporte brasileiro.

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Vinícius Filgueira de Souza Rocha, 22 anos, atualmente sou jornalista do Sports MKT, um portal de notícias dedicado ao mercado de marketing esportivo.

Nota do editor: os textos, fotos, vídeos, tabelas e outros materiais iconográficos publicados no espaço “opinião” não refletem necessariamente o pensamento do Sports MKT, sendo de total responsabilidade do(s) autor(es) as informações, juízos de valor e conceitos divulgados.

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