A escolha do estádio para a final da Copa do Mundo de 2030 tem sido um tema de intensas discussões. A disputa agora inclui candidaturas de Barcelona e Marrocos, sendo afetada pela falta de apoio do governo espanhol ao Santiago Bernabéu, estádio do Real Madrid. A situação levanta questões sobre as implicações políticas e diplomáticas na decisão.
Pedro Sánchez, Primeiro-Ministro espanhol, não apoiou a candidatura do Santiago Bernabéu. Essa postura contrasta com os esforços do Real Madrid, liderado por Florentino Pérez, que busca apoio diplomático. A ausência de um posicionamento oficial do governo espanhol é notável, dada a reputação do futebol espanhol e as pressões internacionais.
A relação entre o governo espanhol e a candidatura do Santiago Bernabéu é complicada por fatores políticos. Pedro Sánchez parece ceder às pressões de partidos catalães e do rei de Marrocos, segundo o El Debate. Isso gera especulações sobre o impacto das questões políticas na escolha do local para a final da Copa do Mundo.
Internacionalmente, a França e o Marrocos pressionam pela escolha de um estádio no Norte da África, com Emmanuel Macron, presidente francês, argumentando que seria uma decisão histórica. Essas pressões adicionam complexidade à decisão, com implicações além do esporte.
Apesar dos esforços do Real Madrid e da própria FIFA, que vê o Santiago Bernabéu como um local ideal, a falta de apoio das autoridades espanholas coloca em dúvida a viabilidade da candidatura de Madrid. O silêncio do governo espanhol sugere um jogo de interesses que transcende o futebol.